70% da população não sabe partir o remédio ao meio: veja como solucionar de vez esse problema

Tempo de leitura: 1 min

Escrito por ROMAURO DE JESUS
em agosto 13, 2025

70% da população não sabe partir o remédio ao meio: veja como solucionar de vez esse problema

Especialistas explicam técnica simples que dispensa faca e garante divisão mais precisa em alguns medicamentos

Um levantamento realizado por farmacêuticos de universidades brasileiras apontou que sete em cada dez pessoas não sabem partir um comprimido corretamente. O resultado, segundo os especialistas, é preocupante: quando a divisão é feita de forma errada, a dose pode ficar desigual, prejudicando o tratamento.

O problema é mais comum do que parece. Em muitas casas, a faca é o instrumento improvisado para cortar o remédio — o que, além de pouco higiênico, pode causar acidentes e desperdício.

“O ideal é que o paciente só divida o comprimido se houver indicação médica e se o medicamento tiver sulco de divisão. Caso contrário, ele pode comprometer o efeito do fármaco”, explica Maria Oliveira, farmacêutica clínica.

A técnica simples que dispensa faca
A boa notícia é que existe um método rápido e seguro, indicado para medicamentos que podem ser partidos: pressionar o comprimido sobre uma superfície firme.

O passo a passo é o seguinte:

  1. Coloque o comprimido com o sulco voltado para cima, sobre uma mesa limpa ou pratinho.
  2. Posicione o dedo polegar e o indicador nas laterais.
  3. Apoie outro dedo exatamente no meio, sobre o sulco.
  4. Pressione para baixo de forma firme e rápida.

Se o remédio for próprio para divisão, ele se partirá ao meio quase sem esfarelar. O método evita o uso de objetos cortantes e pode ser feito em segundos.

Atenção aos cuidados
Antes de adotar a técnica, especialistas reforçam a importância de verificar se o medicamento pode ser partido. Comprimidos revestidos, cápsulas ou de liberação prolongada não devem ser cortados, pois isso altera a forma como a substância é absorvida no organismo.

“A bula traz essa informação, e o farmacêutico também pode orientar. Nunca corte por conta própria sem ter certeza de que é seguro”, reforça Oliveira.

Essa prática simples, quando aplicada corretamente, pode ajudar milhões de pessoas a evitar erros de dosagem — e de quebra, eliminar a faca da rotina de quem precisa partir comprimidos.

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