Trump autoriza CIA a realizar operações em solo venezuelano
Em uma decisão que reacende tensões diplomáticas na América Latina, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir operações secretas em território venezuelano. A medida teria como objetivo monitorar atividades do governo de Nicolás Maduro e possíveis movimentações militares consideradas “hostis” aos interesses norte-americanos.
Operação sigilosa e foco estratégico
Fontes próximas ao Departamento de Defesa informaram que a autorização foi concedida ainda durante uma reunião de segurança nacional, na qual Trump teria dado luz verde para missões de coleta de informações e infiltração em setores estratégicos da Venezuela.
Segundo especialistas, as operações envolveriam monitoramento de instalações militares, redes de petróleo e comunicações governamentais — áreas cruciais para o regime de Maduro.
Motivações políticas e econômicas
A decisão de Trump estaria ligada ao contexto de sanções impostas à Venezuela e ao desejo de enfraquecer o poder do governo chavista. Além do fator político, há também interesses econômicos, principalmente relacionados às reservas de petróleo venezuelanas — as maiores do mundo.
Fontes diplomáticas afirmam que o governo norte-americano teme que a aproximação da Venezuela com Rússia, China e Irã fortaleça um eixo de influência contrário aos EUA no continente.
Reação do governo venezuelano
O presidente Nicolás Maduro classificou a medida como uma “violação grave da soberania nacional” e afirmou que a Venezuela responderá “com todas as medidas necessárias” para proteger seu território.
Em pronunciamento transmitido pela TV estatal, Maduro acusou Washington de promover “atos de espionagem e sabotagem” e prometeu denunciar o caso à Organização das Nações Unidas (ONU).
Impactos na relação internacional
A decisão também gera preocupação entre países latino-americanos que temem uma escalada militar na região. O Brasil, por meio do Itamaraty, emitiu nota pedindo “moderação e respeito à soberania dos povos”.
Especialistas em relações internacionais avaliam que a autorização pode abrir um novo capítulo na histórica disputa entre os Estados Unidos e governos de orientação socialista na América Latina.
A resposta da comunidade internacional
Organizações de direitos humanos e entidades diplomáticas manifestaram apreensão diante da possibilidade de ações secretas em território estrangeiro. A Anistia Internacional destacou que operações desse tipo podem gerar “instabilidade e violações de direitos civis”.
Enquanto isso, a Casa Branca ainda não confirmou oficialmente a operação, alegando tratar-se de informações classificadas.

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