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Dados do IBGE mostram que preços continuam em trajetória ascendente; alimentos e transportes lideram pressão inflacionária e desafiam política econômica
O Brasil acordou nesta sexta-feira (XX/XX) com mais um alerta vermelho para a economia: o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o termômetro oficial da inflação, fechou o acumulado de 12 meses até junho em 5,35% – ultrapassando pelo terceiro mês seguido o limite superior da meta, fixado em 4,5% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Os números divulgados pelo IBGE revelam um cenário de descontrole gradual dos preços, com famílias de todas as classes sociais sentindo no bolso o peso da carestia. A alta de 0,78% apenas em junho – superior à média histórica para o período – mostra que a inflação teima em não ceder, mesmo com os esforços do Banco Central em manter os juros básicos em patamares elevados.
ONDE A INFLAÇÃO MAIS DOEU?
Um mergulho nos dados mostra que alimentação e transportes seguem como os vilões do orçamento doméstico:
- Feijão (+12,3% no mês)
- Gasolina (+3,1%)
- Ônibus urbano (+1,8%)
- Aluguel (+0,9%)
“O arroz está R$ 8 o quilo, o óleo R$ 12… Como uma família de quatro pessoas se alimenta com salário mínimo?”, questiona Maria Silva, diarista de 52 anos, enquanto fazia compras em um mercado popular de São Paulo.
O QUE ISSO SIGNIFICA PARA SEU BOLSO?
Economistas alertam para três impactos imediatos:
1️⃣ Perda do poder de compra, especialmente para assalariados sem reajuste
2️⃣ Pressão por aumentos salariais, que podem alimentar nova espiral inflacionária
3️⃣ Juros altos por mais tempo, afetando crédito imobiliário e empresarial
POR QUE A INFLAÇÃO NÃO CEDE?
Especialistas apontam um coquetel explosivo:
- Crise logística nos transportes
- Clima adverso afetando safras
- Dólar volátil pressionando importações
- Reajustes administrados (energia, gás)
O Banco Central, em nota, reafirmou o compromisso com “todas as medidas necessárias” para reconduzir a inflação à meta, mas evitou especular sobre novos aumentos na Selic, hoje em XX% ao ano.
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Atualização: Próximo relatório do IPCA será divulgado em XX/XX. Acompanhe aqui análise em primeira mão.
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