
O clima de instabilidade no Oriente Médio voltou a escalar nesta sexta-feira (13), após Israel realizar ataques aéreos contra instalações nucleares estratégicas no Irã. Segundo fontes militares da região, os alvos foram centros suspeitos de abrigar atividades avançadas do programa nuclear iraniano.
Imagens de satélite e relatos de testemunhas apontam que ao menos três complexos nucleares foram atingidos nas cidades de Natanz, Isfahan e Fordow — locais frequentemente citados em relatórios da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Até o momento, o governo israelense não assumiu oficialmente a autoria da ação, mas autoridades de defesa do Irã confirmaram os bombardeios e afirmaram que sistemas antiaéreos foram ativados para conter os ataques.
O ministro da Defesa iraniano classificou a ofensiva como uma “agressão direta contra a soberania nacional” e prometeu uma resposta proporcional e imediata. A Guarda Revolucionária foi colocada em estado de alerta máximo.
Especialistas em segurança internacional alertam para o risco de um novo conflito armado em larga escala, envolvendo não apenas Irã e Israel, mas também seus aliados regionais e globais.
A comunidade internacional reagiu com preocupação. O secretário-geral da ONU convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança e apelou por “moderação e diálogo imediato para evitar uma guerra”.
📍 Analistas políticos afirmam que os ataques podem ter sido motivados por recentes avanços do Irã em seu programa nuclear, que estaria se aproximando da capacidade de enriquecimento de urânio em níveis considerados críticos.
Em resposta, o governo dos Estados Unidos afirmou que “não foi informado previamente sobre os ataques”, mas reforçou seu apoio ao direito de autodefesa de Israel. Já a Rússia e a China condenaram a ação, pedindo uma solução pacífica para o impasse.
Com o aumento das tensões, os mercados internacionais reagiram imediatamente:
– O petróleo disparou 8% em poucas horas.
– Bolsas do Oriente Médio operam em forte queda.
– O ouro, tradicional refúgio de segurança, teve alta expressiva.
Este é o episódio mais grave nas relações entre Israel e Irã desde 2021, e pode redefinir o equilíbrio geopolítico na região nas próximas semanas.
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