
O Atraso vs. O Futuro: O Confronto no Senado
Os senadores Omar Aziz, Marcos Rogério e Plínio Valério protagonizaram mais um capítulo do retrocesso no Senado, atacando a ministra Marina Silva durante uma audiência sobre licenciamento ambiental. Enquanto o Brasil discute desenvolvimento sustentável, esses parlamentares optaram pelo desrespeito e pela misoginia.
Marina, uma das maiores ambientalistas do país, foi alvo de ataques machistas e tentativas de humilhação. Mas, em vez de se calar, ela se ergueu gigante, mostrando por que é uma das vozes mais importantes na defesa do meio ambiente.
O Projeto que Flexibiliza o Licenciamento Ambiental
O Senado aprovou um projeto que facilita o licenciamento de grandes obras, reduzindo a necessidade de estudos de impacto ambiental. Uma medida que lembra a “boiada” de Ricardo Salles, colocando em risco biomas essenciais como a Amazônia.
Marina Silva, que assumiu o Ministério do Meio Ambiente há pouco mais de dois anos, foi acusada de “atrasar o desenvolvimento” por exigir governança ambiental. Omar Aziz chegou a dizer:
“A senhora está atrapalhando o desenvolvimento do país. Tem mais de cinco mil obras paradas por causa dessa conversinha, governança, nhê-nhê-nhê.”
Enquanto isso, o país enfrenta enchentes no Rio Grande do Sul, queimadas na Amazônia e crises climáticas cada vez mais graves.
Machismo no Poder: “Se Coloque no Seu Lugar”
O tom do debate rapidamente se tornou agressivo e misógino:
- Marcos Rogério (PL-RO) mandou Marina “se botar no seu lugar”.
- Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou: “A mulher merece respeito, a ministra, não.”
Diante das ofensas, Marina respondeu com firmeza:
“Nenhum senador vai dizer qual é o meu lugar. O meu lugar é defender aquilo em que eu acredito.”
E, quando viu que não seria ouvida, levantou-se e foi embora.
A Resposta de Marina: Dados, Luta e Respaldo de Lula
Longe dos gritos do Senado, Marina Silva teve espaço para mostrar seu trabalho:
- Mais de 1.500 licenças ambientais concedidas (150 só para a Petrobras).
- Redução do desmatamento mesmo com crescimento de 15% no Agro.
- NDC de 59%: meta ambiciosa de redução de carbono, apoiada por Lula.
- Combate à exploração predatória: “Não pode ser Serra Pelada do petróleo.”
Lula, que estava no hospital, ligou para ela e afirmou:
“Passei a me sentir melhor depois que você tomou a decisão de se retirar.”
Repercussão: Quem Defendeu, Quem Fingiu Não Ver
- Janja (primeira-dama) postou foto com Marina e declarou indignação.
- Jacques Wagner (PT-BA) disse que “não viu nada” porque tinha saído.
- Alcolumbre (presidente do Senado) preferiu não se pronunciar.
Enquanto isso, Marcos Rogério acusou Marina de “fazer teatro”.
Curtas do Dia: PT, Golpe e Orçamento
- PT quer cassar Dudu Bolsonaro por lobby antidemocrático nos EUA.
- Ex-diretor da PRF confirma blitze eleitorais em depoimento sobre o golpe.
- Dino marca audiência sobre emendas impositivas – e a briga promete.
- IOF de Haddad deve passar, pois parlamentares não querem perder emendas.
Trumpices: O Mundo em Alerta
- Trump congela vistos de estudantes e avisa: “Putin está brincando com fogo.”
- Tensão global aumenta com risco de conflito internacional.
Conclusão: Marina Sai Forte, Senado Sai Pequeno
Enquanto alguns no Congresso insistem no atraso, Marina Silva mostrou que a luta ambiental não se cala. O debate sobre desenvolvimento precisa ser feito com respeito e dados – não com machismo e truculência.
O Brasil precisa escolher: quer ser o país da boiada ou o líder da sustentabilidade?
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